quinta-feira, 10 de março de 2011

Educação, Corpo e Cultura

Por: Rafael Gustavo Artner
2a fase - Educação Física


Dentro do seu campo de atuação há infinitas escolas, técnicas, perspectivas: do jazz ao hip hop, da dança folclórica ao ballet clássico, da dança de salão ao tango...

No entanto, ainda que sejam múltiplas essas especificidades o trabalho com a expressividade se faz constante e esse deve ser o centro da sua intervenção. Afinal, a expressividade não é algo que está dado, que é natural e inerente ao ser humano. É gestualidade educada consoante os valores de cada tempo e de cada grupo social. Educada na escola e fora dela: na mídia, na família, na religião, na medicina, no aparato jurídico, enfim, nas várias instâncias que compõem a cultura cujas intervenções produzem corpos mais ou menos expressivos, mais ou menos criativos, mais ou menos sensíveis.

Considerando o potencial criativo da dança, constitui-se como um desafio para os professores e professoras considerá-la como um espaço de educação para a sensibilidade, para a criatividade, para a expressividade forjando condições para que alunos e alunas expressem não aquela gestualidade massificada pelo campo midiático mas, uma expressividade que diga de si, das suas marcas identitárias sejam elas de gênero, raça, classe social, geração, sexualidade... que faça de seu corpo expressão em movimento.

Segundo Figueira, “o corpo é uma construção cultural sobre a qual são conferidas diferentes marcas em diferentes tempos, espaços, conjunturas econômicas, grupos sociais, étnicos, etc.”

Fonte original da revisão disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd127/a-danca-na-escola-educacao-do-corpo-expressivo.htm

Nenhum comentário: